Essa série nasceu de um pedido. Uma cliente queria algo que dialogasse com a energia vibrante das cores, com ritmo e contraste. Depois da primeira obra entregue, outro cliente viu, se identificou com a proposta e encomendou uma nova peça, mas com a paleta de “Linhas de Raça”.
O que era uma encomenda isolada virou processo. A mistura de preto com tons vibrantes passou a ocupar espaço na minha prática como linguagem própria. As composições carregam um movimento denso, urbano, marcado por pausas e ruídos — como se fossem paisagens emocionais em estado bruto.
Esses trabalhos falam de ritmo, de impacto, de presença. E talvez, de como a arte também nasce do encontro com o outro.